Para ser um músico ungido, precisa ter intimidade com a Palavra de Deus – Rogéria Moreira
João 15, versículo 1: Eu sou a videira, a videira verdadeira, e meu pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto ele corta, e todo ramo que dá fruto ele limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos falei. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós.
O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim como eu nele dá muito fruto. Pois sem mim nada podeis fazer.
Quem não permanecer em mim será lançado fora. Como ramo e secará. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós. Pedi o que quiserdes e vos será dado. Nisto o meu pai é glorificado. Que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.
Como é que a gente dá fruto no ministério de música? Se a gente permanece em quem? No Senhor. E Ele diz, se permanecerem em mim e minhas palavras permanecerem em vós. Se as minhas palavras se assentarem dentro do vosso coração. Se a sua boca estiver recheada da palavra de Deus você vai cantar a palavra de Deus.
Você vai ministrar a palavra de Deus. O seu ministério será ungido. E o Senhor diz: pedi o que quiserdes e vos será dado. Mas você precisa estar enxertado nele. E enxertado no Senhor é estar em comunhão com ele. Todos os dias? Todos os dias. Todos os dias? Todos os dias. Ligado nele.
Santo Agostinho vai dizer: todos nós, unidos a Cristo, nossa cabeça, somos fortes, mas, separados da cabeça não valemos nada. Porque unidos à cabeça somos videira, e sem a nossa cabeça somos ramos cortados, destinados ao fogo, não serve para nada, são estéreis.
Santo Agostinho vai dizer isso. Não valemos nada. Graveto seco. Pau seco. Serve para ser queimado. Não está unido a Cristo. Não tem intimidade com o Senhor, não reza com a palavra, não busca o Senhor. Graveto seco. Eu não quero que você seja um graveto seco. Não seca, meu irmão. Fica na videira. Fica ligado à cabeça. Não tem segredo, gente.
A unção vem. Não adianta, ela vem. A unção vem, a composição vem, a inspiração vem. Vem porque estamos enxertados na videira, porque temos intimidade com a palavra, porque temos contato com ela todos os dias. Porque conhecemos a palavra. Compomos com a palavra, cantamos com a palavra.
Não sejamos compositores, cantores, com o perdão da palavra, que querem lançar hits. Que pegam facilmente. O mundão está assim, não é? Aquelas músicas sem letra, pobres. A gente fala isso, não fala? Nossa, mas que pobreza de letra. Que miséria de letra. E pegou. O Brasil inteiro está cantando essa música. Olha que pobreza.
E a sofrência? A moda de falar sobre a sofrência. A gente não pode entrar nisso, não, viu? A sua música católica, a sua composição, a sua ministração não pode ser sofrência. Você tem que ministrar o seu sofrimento em Deus, na redenção de nosso Senhor Jesus Cristo. Imbuído da palavra do Senhor. Se não, a sua composição será igualzinha aquela que está lá.
A gente não costuma dizer, quando escuta uma música assim que é popular – não gosto muito de dizer mundana, mas é isso mesmo às vezes -, que aquela composição foi composta no bar, tomando bebida. Ou quando a pessoa estava adulterando, ou quando a pessoa estava em pecado. A gente não fala assim? Que ela traz uma maldição, vamos dizer assim, uma contaminação.
E se você compõe uma música no seu ódio, no seu ressentimento, ou ainda mais, no seu distanciamento de Deus. Distanciamento da sua comunidade. Ela vai estar imbuída de tudo isso. A sua música precisa estar imbuída da palavra de Deus. Mas para isso. Você precisa ler a palavra. Estar com ela todos os dias. Ter intimidade com ela todos os dias.
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