Depois da leitura, que precede imediatamente o Evangelho, canta-se o “Aleluia” ou outro cântico, indicado pelas rubricas (rubrica corresponde a uma anotação em vermelho, nos livros religiosos, para orientação litúrgica), conforme o tempo litúrgico. Deste modo, a aclamação [Aleluia] constitui um rito ou um ato, com valor por si próprio, por meio do qual a assembléia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que lhe vai falar no Evangelho, e professa a sua fé por intermédio do canto.
Ele deve ser cantado por todos em pé, iniciado pela schola ou por um cantor, e poderá ser repetido se for conveniente; no entanto, o versículo deverá ser cantado pela schola (uma schola cantorum é uma escola de canto coral e um coro de jovens para acompanhar as funções religiosas da Igreja Católica) ou pelo cantor.
a) O “Aleluia” é cantado em todos os tempos fora da Quaresma. Os versículos são tomados do Lecionário ou do Gradual;
b) Na Quaresma, em vez de cantar o “Aleluia”, canta-se o versículo antes do Evangelho que vem no Lecionário. Também se pode cantar outro salmo ou trato, como é indicado no Gradual.
No caso de haver uma só leitura antes do Evangelho:
a) Nos tempos em que se diz “Aleluia”, pode escolher-se o salmo aleluiático ou o salmo e o “Aleluia” com o seu versículo;
b) No tempo em que não se canta o “Aleluia” pode escolher-se o salmo e o versículo antes do Evangelho.
c) O “Aleluia” ou o versículo antes do Evangelho, se não forem cantados, poderão ser omitidos.
A sequência, que é facultativa exceto nos dias da Páscoa e do Pentecostes, deve ser cantada antes do “Aleluia”.
Referência bibliográfica:
CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Missal Romano. 12 ed. São Paulo: Paulus, 1997.
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