Por que não cantar o "Glória" e o "Aleluia" na Quaresma?

Padre Adriano Zandoná explica a omissão do “Glória” e do “Aleluia” na Quaresma 

O tempo da Quaresma possui determinadas orientações a se seguir. São características mais visíveis deste período a mudança da cor litúrgica, a sobriedade, a omissão de alguns cantos durante a Santa Missa, entre outras.

Na Celebração Eucarística, percebe-se com facilidade a omissão  dos cânticos do “Glória” e do “Aleluia”. Por ser um tempo no qual o cristão é convidado a viver uma introspecção espiritual, guarda-se os cânticos do “Aleluia” e do “Glória” para exultá-los no Sábado Santo do Tríduo Pascal.

“A proposta da Quaresma é viver os quarenta dias com Jesus. Guardamos esse ‘grito’ do Aleluia para a celebração do Sábado Santo, em que fazemos a transição do Antigo para o Novo Testamento”, explicou padre Adriano. 

A postura do músico na Quaresma

Na liturgia, os músicos devem ser sensíveis à essa sobriedade. Uma atenção necessária ao instrumentos de percussão. Por serem um instrumentos com som mais imponente, precisam ser usados moderadamente. 

“Missa não é show! Nós estamos servindo a liturgia, o mistério de Deus”, ressaltou o sacerdote.

Uma dica dada por padre Adriano Zandoná é a de conversar com o presidente da Celebração, para que ele oriente sobre a postura do músico. 

Essas particularidades próprias do período podem ser encontradas na Instrução Geral do Missal Romano (IGMR).

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