Cantor e missionário da Comunidade Canção Nova, Dunga fala sobre a importância da persistência e perseverança na busca dos sonhos
O Canal da Música conversou com o cantor e missionário da Comunidade Canção Nova Dunga e falou sobre a importância da persistência, insistência e perseverança na busca pelos sonhos.
Dunga Canção Nova
Redação
Nós estamos num tempo em que o talento é muito importante, mas somente ele não é suficiente para que possamos alcançar nossos objetivos e, por consequência, o êxito, o sucesso naquilo que entendemos ser o melhor para nós.
No mundo de hoje, o que vale realmente é a perseverança, a persistência, a insistência, aquela santa teimosia em querer que a coisa dê certo. Esforço, transpiração, suor e uma boa dose de inspiração.
Os grandes homens da Terra, os grandes cientistas, por exemplo, para chegavar às suas conclusões, faziam centenas de testes que não davam certo. Todas as teorias, que para nós são grandes verdades hoje, partiram de experiências, reflexões que foram acumulando insucessos. Mas esses pensadores, cientistas, na grande maioria jovens, não pararam nas primeiras tentativas nem nos primeiros insucessos; eles persistiram, perseveraram, insistiram naquilo em que acreditavam. Conosco não pode ser diferente.
Nós temos um lampejo, uma luz, uma pequena noção daquilo que queremos e entendemos como sendo o melhor para nós, mas somente isso não é o suficiente, somente o talento não basta. Precisamos arregaçar as mangas, encarar tudo isso e ir até o fim.
Pode ser que aquilo que sonhamos quando jovens, possamos concluir somente na idade adulta ou anciã. Isso faz com que nossa vida seja interessante em todas as épocas. Quando somos jovens, queremos ser felizes agora, já, sem pensar, sem refletir no futuro. No entanto, quando somos adultos, entendemos como foi bom acumular experiência na juventude para sermos o que somos hoje.
Foi assim comigo. Hoje, eu canto, escrevo, gravo CDs, mas todo esse sonho começou lá em Coruputuba, na cidade de Pindamonhangaba (SP), na última rua do lado pobre da fazenda.
Meu pai fez para mim uma bateria com as latas de tinta, e microfones de cabo de vassoura. O palco era onde os ovos ficavam para serem chocados; a arquibancada era, então, o poleiro das galinhas. Lá, sonhei e desejei, quis ser o que eu sou hoje. 50 anos se passaram e eu colho os frutos dos sonhos, da insistência de um jovem que acreditou.
Isso é o que desejo para você, que acredite nos seus sonhos, porque, antes de você sonhar, Deus sonhou por você!
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