Você já parou pra pensar no sentido da palavra “ministério”?
Muitos utilizam essa palavra como quem quer dizer “grupo”. No entanto, para que tenhamos claro o que assumimos na Igreja, é preciso que termos como este sejam esclarecidos. Pois bem, a palavra “ministério” quer dizer “serviço”. O ministro é um servo. Com isso, fica claro que ser “ministro de música” é ser um servo de Deus por meio da música. Ministrar é servir. Ministrar é estar a serviço de todos aqueles para quem e com quem canta.
O ministério de música é um serviço cujo engajamento precisa de uma profunda consciência do que se assume, o que deve ser comum aos demais serviços da Igreja. Num primeiro momento, a definição do próprio nome já implica uma certeza de que aí há uma vivência de um serviço e não de status. A palavra ministério, por si só, já fala do sentido do que se pretende na condição de batizado.
É uma vivência mais na perspectiva do outro do que de si mesmo.
Estamos ali, no compromisso eclesial, a exemplo do próprio Jesus, como quem quer servir e não ser servido.
Já ouvi algumas pessoas se referirem ao ministério de música como o ministério do brilho, ou seja, um grupo do qual pertencem pessoas que, na verdade mesmo, gostam de brilhar, porque aparecem mais em evidência. É preciso mudar esse quadro. Isso porque, o que pretendemos nesse serviço é deixar transparecer em nós a presença de Deus, pois precisamos fazer tudo para a glória d’Ele, conforme somos orientados pela Escritura. Em vez do termos “brilho”, melhor e mais coerente é usarmos o ministério do reflexo. Sim, do reflexo, porque nele refletimos a glória de Deus por meio do cântico inspirado.