O “Glória” é um antiquíssimo e venerável hino com o qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro
Não é permitido substituir o texto deste hino por outro. Ele deve ser iniciado pelo sacerdote ou, se for oportuno, por um cantor ou pela schola, e ser cantado por todos em conjunto ou pelo povo alternando com a schola; ou somente pela schola. Se não for cantado, esse hino de júbilo deverá ser recitado por todos em conjunto ou por dois coros alternadamente.
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Ele deve ser cantado ou recitado nos domingos fora do Advento e da Quaresma, bem como nas solenidades e festas da Igreja e em celebrações particulares mais solenes.
Primitivamente utilizado como um louvor matinal, este antigo e célebre hino cristão foi introduzido pouco a pouco no rito de entrada da Santa Missa romana nos dias festivos, como louvor de glória divina e prece ao Senhor Jesus, completando a súplica do Kyrie por intermédio de uma nota de ação de graças essencial à oração cristã.
Este hino, cuja origem é do Oriente, acha-se em todas as Liturgias, embora com algumas modificações. As constituições apostólicas, do século IV, contêm um texto semelhante ao nosso, o qual remonta, em parte ao menos, ao III século. O texto do missal é do século IX.
Por ser o “Glória” um hino de júbilo, ele deve ser omitido principalmente nas Santas Missas de réquiem, das férias e do tempo de penitência.
Referências bibliográficas:
CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Missal Romano. 12 ed. São Paulo: Paulus, 1997.
REUS, JOÃO BATISTA. Curso de Liturgia. Petrópolis: Vozes, 1944.
GELINEAU, JOSEPH. Canto e Música no Culto Cristão. Petrópolis: Vozes, 1968.
Acesse:
.: A música dentro da liturgia da Santa Missa