“Filho, Deus te elegeu músico para ir na frente na hora da batalha”, é a mensagem do padre Diogo Albuquerque nessa formação
Meus irmãos e irmãs, que alegria podermos nos reunir com o Senhor para ouvir o que Ele tem a nos dizer! O Senhor deseja reafirmar que Ele quer nos erguer para a batalha. E por que o Senhor quer erguer os seus músicos para a batalha? Porque uma postura que não seja de combatentes não combina conosco.
A Palavra de Deus nos ensina que o Reino do Céus se conquista com violência. Os violentos, homens e mulheres, é que são capazes de lutar contra tudo aquilo que não vem de Deus. Homens e mulheres que, com a sua canção, despertam o povo que está dormindo, com o intuito de preparar para a segunda vinda de Jesus.
Estamos vivendo tempos difíceis, mas foi para isso que Deus nos levantou. Nosso Senhor não nos levantou nem nos deu o dom da música para cantarmos no tempo favorável. O Evangelho de Jesus Cristo nunca cresceu em meios favoráveis, pelo contrário, vestimo-nos de vermelho para celebrar mártires que pagaram a fé com o preço do seu sangue.
Esse tempo exige dos ministros de música que a canção desperte os irmãos e irmãs que estão afastados de Deus. São poucos os que sobraram, e você faz parte deste pouco, dos que perseveraram e não desistiram. Deus o trouxe aqui para reafirmar a sua missão neste tempo de desesperança.
Há um livro que você precisa ler se quiser ser um bom músico: “Músicos em ordem de batalha“, do Monsenhor Jonas Abib. Neste livro, está algo muito interessante que, muitas vezes, nós esquecemos. Deus nos levantou para cantarmos uma música que seja capaz de resgatar os que estão feridos e abandonados. Deus não nos levantou para sermos reconhecidos, a eficácia do ministério não está ligada à fama.
No livro, Padre Jonas nos fala que estamos em um cenário de guerra, e que Deus não é um “pastor romântico”, mas sim um pastor que dá a própria vida por suas ovelhas. Nós somos o objeto da guerra, Jesus está lutando por nós. Este pastor nos trouxe aqui para nos curar, para que nós possamos ir atrás dos nossos irmãos que estão sem força para vir.
Deus convoca os músicos para ir à frente na batalha, e se alguém tiver que morrer, que sejamos nós. Quantos de nós nos acovardamos neste tempo e não cantamos a esperança do Senhor? Quantas canções vazias que escrevemos apenas para nos promover? Músico, nós cantamos aquilo de que o coração está cheio. Não podemos nos deixar cegar pelas luzes do sucesso.
A nossa primeira vocação é sermos cristãos. Como estamos carentes de ser cristãos! A nossa música precisa despertar a verdade no coração das pessoas – cantar o que precisa ser cantado, e não o que está na moda – para prepará-las para a segunda vinda de Jesus.
Os músicos não podem deixar de cantar por causa da Covid-19, muito menos podem estar dispostos para shows, mas não para as missas. Não podem cantar “música light” para agradar todo mundo. Uma canção que não incomoda acomoda, e os acomodados dão brecha para que a fraqueza e o desânimo tomem conta do seu coração.
Padre Jonas diz também que o ministério de música é a tropa que vai à frente, não para se exibir, não é um desfile, é uma tropa de combate, e você precisa estar pronto para a guerra. Os instrumentos são a sua arma afiada. Onde quer que você toque, o seu objetivo é salvar as ovelhas e não alcançar os aplausos. Não se acovardando, não se escondendo nos camarins para não atender as pessoas. O Senhor não quer músicos mercenários, o Senhor quer músicos profetas, com ousadia.
Para conferir a pregação completa acesse:
Você pode adquirir o livro “Músicos em ordem de batalha” acessando este link.
Relacionados
O ministério de música na liturgia da Igreja
Qual é o alvo do compositor?
Como escolher as músicas da Santa Missa?
Músicos, escutai primeiro o coração de Deus
Qual o meu timbre vocal?